Os mapas de isolinhas são confeccionados com a união de pontos de mesmo valor e são aplicáveis a fenômenos geográficos que apresentam continuidade no espaço geográfico. Podem ser construídos a partir de dados absolutos como altitude do relevo, temperatura, precipitação, umidade, pressão atmosférica, e também podem ser construídos a partir de dados relativos como densidades, percentagens ou índices, como os de erosividade da chuva.

Neste caso específico, o objetivo é mostrar graficamente como se comportam os índices de erosividade das chuvas no Estado do Rio Grande do Sul, e por isso as isolinhas ganham o nome de Isoerodentes.

Após a definição dos índices de erosividade e com o auxílio dos softwares de geoprocessamento e de edição vetorial, foram definidas as isolinhas correspondentes à área em estudo sendo que para o traçado das isoerodentes foram utilizados os valores médios mensais e anuais dos índices de erosividade.

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Foram confeccionados 12 mapas de isoerodentes mensais e 1 mapa de isoerodentes anuais para cada uma das seguintes situações: 

• Índices de erosividade calculados para meses indiscriminados, sem considerar a ocorrência ou não do fenômeno ENOS;

• Índices de erosividade calculados para meses neutros (sem El Niño ou La Niña);

• Índices de erosividade calculados para eventos de El Niño;

• Índices de erosividade calculados para eventos de La Niña.